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IPV6 e 5G irão expandir os limites da rede

Como ipv6 e 5G irão expandir os limites da rede
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Estamos vivenciando um novo cenário de conectividade no Brasil. As redes de fibra óptica estão sendo ampliadas e novas tecnologias – como o 5G, a computação em nuvem, os dispositivos IoT – estão surgindo e demandando mais internet de qualidade. O mundo está conectado e quando a internet para, tudo para junto.

Não só as pessoas estão mais conectadas, mas cada vez mais dispositivos exigem conectividade para conversar entre eles. Se antes o uso da nuvem era contestado por riscos de segurança, hoje as empresas estão adotando mais de uma nuvem pela praticidade, economia e demais vantagens que ela oferece.

Toda essa mudança de paradigma exige, além da conectividade, mais endereços IPs, que estavam ficando insuficientes com o IPv4. O IPv6 começou a ser adotado para garantir que cada coisa tenha o seu próprio IP, melhorando a estrutura da rede e garantindo mais segurança e eficiência na transmissão de dados.

Veja também: Entenda as diferenças entre os protocolos TCP e UDP

IPv4 e IPv6

O número de endereços IP já era considerado insuficiente anos antes do IPv6 surgir, afinal o IPv4 tem um limite de combinações de endereços de 4 bilhões e hoje a população mundial já se aproxima dos 8 bilhões. Se considerarmos que cada pessoa possui apenas um único dispositivo, apenas metade da população teria direito a um endereço para acesso à internet.

Mas ainda na década de 90 surgiu o CGNAT (Carrier Grade Network Address Translation), uma solução de compartilhamento de IPs públicos, que permite que o mesmo endereço IP possa ser utilizado por várias máquinas. Essa tecnologia garantiu a conectividade até então e deverá ser bastante utilizada até que haja uma completa substituição dos protocolos.

A principal diferença da versão 6 do protocolo de internet é que ele tem um padrão de 128 bits e permite formar 340 undecilhões de endereços, endereços suficientes para a expansão da conectividade permitindo que cada smartphone, computador, tablet, notebook e dispositivos IoT possuam seu próprio endereço.

Expansão do 5G

No Brasil, o leilão do 5G finalmente aconteceu e a perspectiva é que até julho de 2022 todas as capitais já estejam com a rede da 5ª geração disponível. A implementação do 5G vai expandir a conectividade de forma territorial e também em termos de números de dispositivos conectados.

A indústria e setores do mercado como o agronegócio aguardam essa tecnologia para ampliar suas ações de transformação digital, mas isso também só será possível por conta do IPv6. Mesmo com o uso do CGNAT, os endereços IPv4 se esgotaram no mundo oficialmente em agosto de 2020, então essa expansão da conectividade promovida também pelo 5G só é possível graças ao IPv6.

Este protocolo de internet é um divisor de águas e mesmo que boa parte das conexões ainda aconteçam com o endereçamento IPv4, o presente e o futuro é em IPv6.

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