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Protocolo RIP: o que é, características e suas operações

imagem simulando um roteamento dinâmico do protocolo RIP
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O Protocolo RIP, ou Routing Information Protocol, desempenha um papel vital no universo das redes de computadores. 

Por uma abordagem de vetor de distância, o RIP determina as rotas mais eficazes, contabilizando os saltos entre roteadores. 

Neste artigo, exploraremos, em detalhes, o que é o Protocolo RIP, características distintivas e como suas operações influenciam a navegação de dados em redes. 

Continue a leitura e compreenda este protocolo essencial! Vamos lá?

O que é protocolo RIP (protocolo de informações de roteamento)?

O Protocolo RIP é um dos métodos fundamentais de roteamento em redes de computadores. 

Esse protocolo trabalha na identificação da melhor rota para enviar dados em uma rede, com base na contagem de “saltos”, que representam os pontos intermediários pelos quais os dados passam antes de alcançar o destino.

O RIP, apesar de muito utilizado no passado, provavelmente apresenta limitações em ambientes de redes maiores ou mais complexas, o que contribuiu para o desenvolvimento de protocolos de roteamento mais sofisticados para esses cenários.

Características do protocolo RIP

O Protocolo RIP conta com algumas características distintivas. Primeiramente, enquadra-se na categoria de protocolos de vetor de distância, ou seja, significa tomar decisões de roteamento baseando-se na contagem de saltos: menos saltos indicam uma rota mais eficiente. 

Além disso, o RIP atualiza periodicamente as tabelas de roteamento entre os roteadores na rede, compartilhando informações sobre os caminhos disponíveis.

Versões RIP

Existem duas versões principais do Protocolo RIP: o Routing Information Protocol versão 1 e o Routing Information Protocol versão 2.

O Routing Information Protocol versão 1 (RIPv1) refere-se à versão original do RIP, definida na RFC 1058. Suporta endereços IPv4 e aplica a contagem de saltos como métrica para determinar as rotas mais eficientes.

Já o Routing Information Protocol versão 2 (RIPv2), uma versão definida na RFC 2453, proporcionou várias melhorias em relação à v1. 

Além de suportar endereços IPv4 e IPv6, o RIPv2 oferece autenticação, suporte para sub-redes (CIDR) e a capacidade de transmitir informações adicionais, como as de rota multicast e métricas mais flexíveis.

Ambas as versões compartilham o mesmo princípio fundamental: determinar rotas com base na contagem de saltos. Mas o RIPv2 dispõe de funcionalidades adicionais e mais flexibilidade de configuração.

Utilização comum do RIP

O protocolo de informações de roteamento (RIP) é normalmente utilizado em redes de pequeno a médio porte, nas quais a simplicidade de configuração e a facilidade de implementação são mais valorizadas do que o desempenho. 

Frequentemente empregado em redes locais (LANs) e em ambientes onde a complexidade da topologia de rede é limitada, exemplos comuns de utilização do RIP são em escritório, pequenas empresas e em configurações residenciais. 

Nesses cenários, o número de roteadores e sub-redes tende a ser relativamente pequeno, e a simplicidade de configuração do RIP pode ser uma vantagem.

Em geral, o RIP é mais comumente aplicado em locais simples e de menor escala, em que a facilidade de implementação é uma prioridade, e a complexidade da rede, relativamente baixa.

Como funcionam as operações do protocolo RIP?

O Protocolo RIP opera mediante uma série de etapas para facilitar a troca de informações de roteamento entre os roteadores em uma rede. 

A cada 30 segundos, por padrão, os roteadores configurados com RIP enviam atualizações contendo detalhes sobre as rotas disponíveis para seus vizinhos. 

Essas atualizações, conhecidas como “RIP updates”, incluem informações essenciais, como o destino, a métrica associada (representando o número de saltos) e o próximo ponto de encaminhamento. 

Quando um roteador recebe uma atualização RIP, verifica se há rotas melhores ou atualizações para rotas já existentes. Caso uma rota superior seja identificada, a tabela de roteamento é prontamente atualizada para refletir essa nova informação.

O protocolo também está equipado com a capacidade de enviar atualizações imediatas, conhecidas como “triggered updates”, quando ocorrem mudanças na topologia da rede, como a falha ou restauração de um link. 

Ademais, o RIP emprega técnicas de prevenção de loops, como o estabelecimento de um número máximo de saltos (limitado a 15) e a aplicação do conceito de “split horizon”, com a finalidade de evitar que informações de roteamento retornem pelo mesmo caminho. 

Por fim, uma vez que um roteador determina as rotas mais eficazes, compartilha-as com os demais roteadores na rede, permitindo uma visão atualizada e coordenada da topologia da rede a todos os dispositivos envolvidos.

Quais são as diferenças entre o Protocolo RIP e os Protocolos TCP e UDP?

A função e operação diferem entre o Protocolo RIP e os Protocolos TCP e UDP. Enquanto o RIP se concentra no roteamento de dados numa rede, o TCP e o UDP atuam em níveis mais elevados da pilha de protocolos.

O RIP é um protocolo de roteamento que define como os roteadores trocam informações sobre as rotas disponíveis em uma rede IP e usa uma abordagem de vetor de distância, determinando a rota mais eficaz com base na contagem de saltos entre os roteadores. 

Por outro lado, o TCP e o UDP são protocolos de camada de transporte, responsáveis pela entrega confiável e organizada de dados entre dispositivos na rede. 

O TCP estabelece conexões ponto a ponto e garante a entrega ordenada dos dados, enquanto o UDP fornece uma comunicação mais rápida e sem conexão, ideal para aplicações cuja latência é mais crítica do que a confiabilidade.

Outra diferença notável reside na forma como esses protocolos operam: o RIP emprega o UDP para a troca de informações de roteamento; já o TCP e o UDP se baseiam em pacotes de dados para a comunicação entre aplicativos. 

Por outro lado, o RIP é específico para o gerenciamento de rotas em uma rede, e o TCP e o UDP facilitam a comunicação entre diferentes dispositivos e serviços na Internet.

Gostou de saber mais sobre as propriedades do protocolo RIP? Então, continue acompanhando o blog da Eletronet e leia outros conteúdos como este!

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