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Estoque de IPV4
O que vinha sendo anunciado há bastante tempo, enfim, se torna realidade: o estoque de endereços IPv4 chega ao fim na América Latina. Está aberta a terceira e última fase para alocação dos limitados endereços disponíveis, de acordo com a política regional de esgotamento do protocolo.
Agora, somente novas operadoras que ainda não possuam blocos IPv4 alocados diretamente pelo LACNIC (Registro de Endereços da Internet para a América Latina e o Caribe) ou o NIC.br (Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR) serão atendidas. Ainda existem 4,7 milhões de endereços IPv4 que serão distribuídos somente para novos solicitantes na região.
Usado desde o início dos anos 80, o protocolo IP tem como objetivo não só fazer dois computadores se conectarem, mas também possibilitar a interligação de duas ou mais redes separadas.
Com 32 bits, o IPv4 tem disponível, em teoria, cerca de quatro bilhões de endereços. Só que, na prática, o que está realmente disponível é menos da metade deste número. Além disso, a entrada de celulares e outros dispositivos móveis na internet contribuiu para que o número de endereços IP disponíveis se torne mais escasso, isso considerando que ainda não se sabe exatamente o impacto da Internet das Coisas (IoT) nesse cenário.
A versão 6, chamada de IPv6 é a solução para este crescimento, que tem acontecido em progressão geométrica, pois é muito mais abrangente que seu irmão mais novo, além de ter um robusto espaço de endereçamento para atender as demandas de internet.
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O IPv4 há alguns anos tem apresentado algumas restrições. Além das limitações de endereço, e da complexidade de roteamento, as limitações que mais preocupam são as brechas na segurança, costumeiramente descobertas e que não têm solução, pois o protocolo não permite mecanismos de segurança para os dados transmitidos pela rede, criando uma vulnerabilidade por possibilitar que um invasor intercepte uma conexão e tenha acesso aos dados transmitidos.
Com a nova geração do protocolo, o IPv6, grande parte destes problemas de segurança da internet atuais devem ser solucionados, pois o IPv6 possui suporte nativo ao protocolo IPSEC, permitindo a utilização de criptografia pelos computadores da rede, tornando mais seguro o envio de dados pela rede.
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É importante ressaltar também que as regras para alocação de IPv6 são mais acessíveis que a de endereços IPv4, pois como não há esgotamento, basta solicitar o endereço IPv6 conforme os critérios do Registro.Br, que ele será alocado sem restrições ao pedido.
E quem precisa se manter no IPv4? As companhias que justificarem a necessidade de manutenção do seu protocolo no formato antigo devem entrar em contato com o Registro.br, que fará uma análise de acordo com as regras vigentes desde 2014 do NIC.br.
Autor: Célio de Mello, Gerente de Implantação de Telecomunicação[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_separator color=”mulled_wine” align=”align_left” border_width=”2″ el_width=”80″][vc_column_text css=”.vc_custom_1511532702510{margin-bottom: -15px !important;}”]Quer saber mais sobre o Mundo dos Provedores de Internet?
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