Você saberia dizer, hoje, com precisão, qual é o nível de segurança que o seu provedor possui contra ataques cibernéticos? Será que os dados dos seus clientes estão em risco ou os ativos financeiros da sua empresa podem ser invadidos a qualquer momento?
Saber dos riscos e das falhas existentes nos sistemas do seu provedor é fundamental para criar mecanismos de proteção eficientes.
Por isso, entenda o que são a análise de vulnerabilidade e o pentest, conheça a importância que esses processos têm para o provedor e saiba como eles funcionam. Boa leitura!
O que é análise de vulnerabilidade?
A análise de vulnerabilidade é um processo que tem como finalidade identificar eventuais falhas de segurança existentes na infraestrutura tecnológica do provedor ou de qualquer outro tipo de empresa.
Com ela, o profissional especializado analisa os pontos fracos da cibersegurança e faz uma classificação das falhas encontradas.
O que é pentest?
Por sua vez, o pentest é um teste de penetração. Sendo assim, ele não só identifica a vulnerabilidade da cibersegurança, como também faz uma simulação de um ataque real.
Assim, por meio dele, o provedor consegue testar todas as suas defesas existentes e fazer um mapeamento completo do percurso que um possível invasor percorreria.
Portanto, a diferença entre a análise de vulnerabilidade e o pentest está no fato de que o segundo é muito mais completo, abrangente e aprofundado.
Enquanto a análise se concentra em encontrar o maior número possível de falhas, mas sem adentrar de forma detalhada em cada uma, o pentest faz o contrário. Ele foca em uma quantidade menor de falhas, porém busca o máximo de dados sobre elas.
Por que a análise e o pentest são tão importantes?
Diante da capacidade que cada um possui de fazer uma varredura na infraestrutura tecnológica do provedor, fica clara a importância desses dois processos para a segurança cibernética da empresa.
Afinal, seja por meio da análise ou do pentest, os resultados são utilizados para corrigir as vulnerabilidades e aumentar o nível de segurança dos sistemas.
Além disso, os dois processos podem e devem ser usados continuamente para que a infraestrutura esteja sempre sendo monitorada de perto, a fim de identificar lacunas. Assim, o provedor adquire uma série de benefícios indispensáveis, como:
- Diminuição da ocorrência de problemas como ransomwares, desatualização de sistemas e vulnerabilidade de senhas;
- Maior proteção para os ativos da empresa contra eventuais ataques cibernéticos;
- Melhoria das práticas de segurança para estar em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
Como funciona uma análise de vulnerabilidade?
Depois de entender o que é e qual é a importância da análise, é preciso saber como ela funciona. Nesse sentido, ela é feita em algumas etapas:
1. Avaliação de risco
Nessa avaliação, o profissional precisa avaliar os riscos que a empresa corre considerando o segmento de atuação.
Assim, a avaliação de um provedor de internet será diferente da avaliação de uma empresa de engenharia civil, por exemplo.
2. Avaliação de vulnerabilidade
Em seguida, vem a avaliação de vulnerabilidade. Com os dados coletados anteriormente, o profissional desenvolve um modelo contendo as ameaças mais importantes para os ativos do provedor.
3. Tratamento do risco
Com as falhas identificadas e avaliadas, é a hora de trabalhar para solucioná-las ou mitigá-las. Com isso, as que oferecem maior risco e que deixam vulneráveis os sistemas mais importantes são tratadas primeiro.
Como funciona o pentest?
Já o funcionamento do pentest é um pouco diferente. Ele começa realizando uma análise de vulnerabilidade, porém conta com um passo extra voltado à exploração de falhas. Esse passo pode ser de 3 tipos, a depender da real necessidade da rede e do provedor:
1. White box
Na white box, o profissional recebe acesso a todos os servidores, informações de rede, banco de dados e servidores.
Com isso, ele simula um ataque feito por alguém de dentro do próprio servidor e que possui alto nível de permissão.
2. Black box
No caso da black box, o funcionamento é completamente o contrário. Nesse caso, o profissional não recebe nenhuma informação sobre os sistemas.
Isto é, aqui o objetivo é simular um ataque hacker em que o invasor não possui relação com o provedor.
3. Grey box
Por fim, a grey box é uma mescla dos dois tipos anteriores. Nesse caso, determinadas informações são compartilhadas com o profissional que está aplicando o teste. Porém, o compartilhamento não é integral. Ou seja, ele até tem certos acessos, mas como se fosse de uma pessoa com nível de permissão limitado.
Portanto, a análise de vulnerabilidade e o pentest são duas opções de processos que auxiliam o seu provedor a ter maior segurança cibernética. Cabe a você escolher qual é mais adequado para os seus objetivos ou até mesmo utilizar um combinado dos dois para obter o máximo de proteção possível.
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