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Latência ou jitter: qual o maior vilão da sua rede? 

Latência ou jitter: qual o maior vilão da sua rede?
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O termo “jitter” é comum em discussões sobre qualidade de rede, especialmente quando falamos de aplicações sensíveis à latência, como chamadas de voz via IP (VoIP), streaming de música, videoconferências e jogos online. Neste artigo, vamos explicar o que é jitter, porque ele acontece, como ele impacta os provedores de internet e quais estratégias podem ser adotadas para minimizar seus efeitos. 

O que é jitter? 

O jitter é a variação no tempo de entrega de pacotes de dados em uma rede. Em uma conexão ideal, os pacotes são transmitidos em intervalos regulares e chegam ao destino com espaçamento constante. No entanto, na prática, esses pacotes podem sofrer atrasos diferentes durante o percurso, resultando em uma entrega irregular. Essa flutuação no tempo de chegada é o que chamamos de jitter. 

Imagine uma videoconferência: se os pacotes de voz ou vídeo chegam com muita variação de tempo, o resultado pode ser falhas na reprodução, como imagens congeladas, áudio cortado ou atrasado, prejudicando a experiência do usuário. 

Latência vs. jitter: quais são as diferenças? 

A latência representa o tempo total que um pacote leva para ir de um ponto A até um ponto B. Já o jitter mede a inconsistência desse tempo de viagem entre pacotes sucessivos. Ou seja: 

  • Latência: tempo fixo de ida ou ida e volta (RTT – round trip time). 
  • Jitter: variação desses tempos entre pacotes. 

É possível ter uma rede com latência alta, mas jitter baixo – o que pode ser aceitável em alguns cenários. Por outro lado, mesmo com latência baixa, um jitter alto compromete gravemente aplicações sensíveis a variações de tempo. 

Por que acontece? 

Diversos fatores podem causar jitter, incluindo: 

  • Congestionamento da rede: excesso de tráfego pode fazer com que pacotes sejam enfileirados e entregues com atraso; 
  • Rotas instáveis: mudanças nas rotas dos pacotes podem afetar o tempo de chegada; 
  • Equipamentos intermediários sobrecarregados: switches e roteadores com desempenho comprometido podem atrasar a entrega dos pacotes. 

Como medir? 

Medir o jitter envolve calcular a variação de atraso entre pacotes sucessivos. Esse cálculo não deve ser feito com uma média aritmética simples, pois ela não representa corretamente as variações ao longo do tempo. Em vez disso, é usada uma média ponderada exponencial, que dá mais peso a variações recentes, suavizando os picos abruptos. 

A fórmula amplamente adotada para esse cálculo está descrita na RFC 3550, que define o protocolo RTP. Para implementações técnicas mais detalhadas, recomendamos a leitura direta do documento. 

Como reduzir os impactos do jitter? 

Para provedores de internet, minimizar o jitter é essencial para garantir qualidade de serviço (QoS) e satisfação dos clientes. Algumas práticas incluem: 

  • Implementar QoS: priorizar o tráfego sensível a latência (como VoIP e streaming) sobre outros tipos de dados; 
  • Monitorar a rede constantemente: identificar gargalos e falhas com rapidez; 
  • Utilizar buffers de jitter: principalmente em dispositivos receptores, ajudam a compensar variações temporárias; 
  • Investir em infraestrutura de rede robusta e redundante
  • Utilizar serviços de conectividade com menor número de saltos e maior estabilidade

Nesse contexto, provedores que contam com soluções como o trânsito IP da Eletronet saem na frente. O serviço de trânsito IP da Eletronet oferece conectividade IP nacional e internacional com alta disponibilidade, por meio de uma rede OPGW nacional própria de mais de 17 mil km e mais de 160 pontos de presença (PoPs). 

Além disso, o FULL IP Eletronet está conectado diretamente a provedores de trânsito TIER-1 redundantes, PIXs nacionais e internacionais e aos principais centros de conteúdo no Brasil, Estados Unidos e Europa. Isso significa menor latência, menor variação no tempo de entrega dos pacotes e uma experiência mais fluida para os usuários finais. 

Conclusão 

O jitter é um desafio constante para redes que transportam dados sensíveis à latência. Felizmente, com monitoramento adequado, estratégias de QoS e o apoio de parceiros de conectividade confiáveis como a Eletronet, é possível minimizar seus efeitos e garantir uma entrega de conteúdo mais estável e eficiente para os usuários finais. 

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