Chegou a hora de continuarmos a nossa série sobre os 8 passos para a implantação da fibra óptica! Estamos caminhando para o final e esperamos que você esteja gostando do conteúdo preparado por nossos especialistas.
Mas antes de continuarmos nossa série, vamos recapitular o que já falamos até aqui? Na parte 1, você pode conferir uma introdução completa sobre o que é fibra óptica, suas principais aplicações e os principais tipos dessa tecnologia.
Entretanto, na parte 2, você pode conferir sobre como fazer um planejamento oficial e como realizar uma avaliação local de forma estratégica e eficiente.
Já na parte 3, você aprendeu sobre decisões críticas, os principais tipos de topologia como também sobre o funcionamento da aquisição de equipamentos.
A partir de agora, vamos mergulhar sobre mais dois passos importantes: a documentação e implantação física, como também a parte de ativação e testes.
Pronto para ampliar o seu conhecimento com o time Eletronet? É só continuar lendo o conteúdo abaixo!
Documentação e implantação física
Com o intuito de continuar nossa série é preciso que você saiba que durante o processo de design e implementação de redes ópticas, os provedores de serviços adotam práticas rigorosas de documentação para garantir uma implantação eficiente e uma manutenção facilitada no futuro.
Essa documentação abrangente inclui registros detalhados de todas as configurações, especificações de equipamentos, planos de roteamento de cabos e outras informações relevantes. Além disso, os provedores devem se certificar de seguir os padrões e regulamentos da indústria, garantindo a conformidade e a segurança da rede.
Entretanto, após a fase de design, inicia-se a etapa de implantação física da infraestrutura planejada. Essa começa com a preparação do terreno, que pode envolver a instalação de dutos subterrâneos ou a colocação de postes para suporte aéreo.
Desse modo, os provedores executam a instalação dos cabos ópticos, realizando emendas e terminações de forma precisa e conforme os planos estabelecidos.
Afinal, como funciona a instalação?
Definitivamente, a instalação dos cabos é o coração deste processo, exigindo técnicas específicas como soprado, puxado ou empurrado, dependendo das características do projeto e do ambiente. A etapa requer precisão para evitar danos e assegurar a eficácia da rede.
Simultaneamente à instalação dos cabos, é necessário fazer a instalação e configuração dos equipamentos de rede. Isso envolve a seleção cuidadosa dos dispositivos adequados, levando em consideração critérios como capacidade, confiabilidade, escalabilidade e compatibilidade com a infraestrutura existente.
Desse modo, é fundamental seguir as melhores práticas de configuração para garantir o funcionamento adequado dos equipamentos e a interoperabilidade da rede.
Ao adotar uma abordagem abrangente para documentação, implantação e configuração de equipamentos, os provedores de serviços garantem uma infraestrutura de rede robusta, confiável e pronta para atender às demandas crescentes de conectividade. Essas práticas contribuem para uma operação eficiente da rede e facilitam futuras expansões e atualizações.
DICA: Durante o processo de documentação da rede, uma dica valiosa é utilizar ferramentas de gerenciamento de rede que oferecem recursos avançados de documentação. Essas ferramentas permitem a criação de diagramas de rede detalhados, listas de inventário de equipamentos, registros de configuração e outras informações essenciais em um formato organizado e acessível.
Do mesmo modo, algumas dessas ferramentas oferecem recursos de automação, facilitando a atualização e manutenção contínua da documentação.
Ao investir em ferramentas de gerenciamento de rede eficazes, os provedores podem simplificar o processo de documentação e garantir que sua infraestrutura de rede seja devidamente registrada e documentada para referência futura.
Ativação e testes
Com a rede fisicamente instalada e testada, chega a hora de configurar os dispositivos de rede, como roteadores e switches, e ativar a rede para uso. O momento é crítico e exige atenção, onde o monitoramento intensivo é necessário para identificar e resolver rapidamente quaisquer problemas que possam surgir.
Existem vários testes que podem ser realizados para avaliar a qualidade da fibra óptica. Esses incluem medição da potência óptica, identificação de pontos de falha usando um Localizador Visual de Falhas (VFL) e verificação da perda óptica com um Optical Time-Domain Reflectometer (OTDR).
Os testes da infraestrutura vão além das atividades de instalação, abrangendo um processo contínuo, que começa desde o desenvolvimento inicial de novos componentes de fibra óptica em laboratório até a resolução de problemas.
Esse processo se estende por todas as etapas de instalação e ativação, além de envolver o monitoramento contínuo e a resolução de problemas para garantir um desempenho consistente e confiável ao longo dos anos.
Dentro do ciclo de vida da rede, podemos dizer que o teste e o monitoramento devem compreender as seguintes cinco fases:
LAB: Teste de elementos e sistemas de rede, teste de fotônica, teste de interfaces e transponders, inspeção de fibras; |
PRODUÇÃO: Teste de elementos e produção de rede, teste de interoperabilidade de rede e sustentabilidade de QoS, inspeção de fibras; |
DEPLOYMENT: Caracterização de fibras, medições de perda, teste e troubleshoothing de camada física, teste de QOS / SLA, inspeção de fibras; |
OPERAÇÕES: Solução de problemas de causa raiz, teste e troubleshoothing de serviço, teste remoto e detecção/localização de falhas, inspeção de fibras; |
OTIMIZAÇÃO: Monitoramento proativo e isolamento de falhas, monitoramento automatizado. |
DICA: Logo, além da ativação inicial, o teste de rede de fibra envolve monitoramento contínuo para manter a integridade da rede. Uma prática recomendada na indústria é o monitoramento de fibras ópticas ativas (AFM), que vai além das verificações periódicas.
O AFM utiliza ferramentas de teste remoto para simplificar o monitoramento automatizado, emitindo alertas proativos para detectar possíveis degradações causadas por danos, interrupções, perda de energia ou oscilações que possam impactar o serviço.
Algumas soluções oferecem ferramentas de teste remoto que simplificam o monitoramento automatizado contínuo, emitindo alertas proativos para detectar qualquer degradação causada por danos, interrupções, perda de energia ou oscilações de energia que possam afetar o serviço.
Chegamos ao final deste importante capítulo sobre a implantação da fibra óptica, onde vimos como a documentação rigorosa e a implantação física, seguidas pela ativação e testes minuciosos, são essenciais para o sucesso da infraestrutura óptica. Mas não paramos por aqui.
Ao longo deste processo, você pôde perceber a importância de seguir as melhores práticas de documentação e utilizar ferramentas avançadas de gerenciamento de rede. Essas práticas garantem que todas as informações relevantes estejam organizadas e facilmente acessíveis para futuras manutenções e expansões.
Por fim, vimos como a instalação cuidadosa dos cabos e a configuração adequada dos equipamentos são fundamentais para evitar problemas e maximizar o desempenho da rede.
Na fase de ativação, realizar testes rigorosos para verificar a qualidade da fibra óptica e identificar possíveis falhas é indispensável!
Gostou do conteúdo? Fique ligado porque nossa série sobre os 8 passos para a implantação da fibra óptica ainda não terminou!
Continue acompanhando nossos próximos conteúdos para se aprofundar ainda mais neste tema essencial para o futuro das telecomunicações.
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