De acordo com pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações (Abrint) em setembro de 2018, a presença de ISPs com acesso a rede banda larga é muito maior do que as informações oficiais.
No total, são mais de 11 milhões de acessos que não estão sendo contabilizados. Dessa forma, esta lacuna, que segundo levantamentos da entidade é preenchida por pequenos provedores, leva a crer que o grupo composto pelos ISPs se configura como o maior player no mercado.
O problema se dá devido a definição de Prestadores de Pequeno Porte (PPPs – empresas que têm até 5% do mercado regional). A justificativa para este regulamento é a de que os PPPs evitariam problemas com aqueles que estão dentro da nova regra, mas fora do limite dos 50 mil acessos, estabelecidos pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) anteriormente.
Desta forma, uma nova regulação de tráfego, na qual todos pudessem ser incluídos dentro da mesma regra, seria importante para o crescimento ainda mais acentuado dos ISPs. O objetivo é a diminuição da complexidade da burocracia, crescimento de visibilidade e consequente crescimento de vendas.
Novas decisões do Conselho Diretor da Anatel estão programadas para 2019 em relação a nova versão do Plano Geral de Metas de Competição (PGMC), documento integrante do Regulamento de Cobrança de Preço Público pelo Direito de Uso de Radiofrequência (RPPDUR), o novo plano de competição em telecomunicações impõe principalmente o compartilhamento de infraestrutura.
