Na última segunda-feira, 25, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) publicou seu Relatório Anual de 2017. De acordo com as projeções apontadas, apenas o serviço de banda larga fixa crescerá até o ano de 2021.
O relatório aponta que a telefonia fixa fechou o ano de 2017 com 40,9 milhões de acessos, número que deve diminuir para 38,1 milhões até 2021. Na telefonia móvel, a projeção é que os acessos SMP caiam de 236,5 milhões em 2017 para 229,2 milhões nos próximos três anos.
Enquanto estes serviços caem, a banda larga fixa sobe. Com 28,67 milhões de clientes em 2017, a estatística deve chegar a 37,59 milhões em 2021. Outro número importante é a receita de dados, R$ 9,1 bilhões contra R$ 6,5 bilhões no último trimestre para serviços de voz.
Outra boa notícia é a respeito do IPCA (índice que mede a inflação) relativo ao setor de Comunicação, que esteve abaixo da inflação oficial, caindo 5,3%. Como consequência, o preço médio por 1 Mbps, segundo dados compilados pela agência, segue a tendência de queda, caindo de R$ 21,18 em 2010 para R$ 4,62 em 2017.
Impostos
A queda no faturamento dos serviços fizeram com que os valores cobrados pelos impostos também caíssem. O Fistel arrecadou 29,4%, um total de R$ 2,3 bilhões. Já o Fust, que é cobrado diretamente sobre a receita das operadoras de acesso e também sobre outorgas, teve uma queda de arrecadação de 26% em 2017, um total de R$ 1,06 bilhões.
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