Muito tem se falado sobre o potencial transformador do 5G. Com velocidade de até 1 gigabyte por segundo e capacidade de transmissão de dados muito maior que a do 4G, a tecnologia poderá enfim concretizar iniciativas de transformação digital e Internet das Coisas. Mas qual será seu impacto para o mercado de fibra óptica de longa distância? Será que esse salto tecnológico vai acabar com o cabo?
Alguns argumentam que a velocidade e a capacidade do 5G tornarão a conexão de internet e a TV via cabo (coaxial ou fibra óptica) desnecessário, já que será possível prover o serviço pelas antenas de celular. Outros afirmam ainda que o crescimento de ofertas de conteúdo diretamente ao consumidor, sem passar pelas operadoras (como no caso de Netflix e Amazon), seria também uma ameaça para o sistema atual.
Mas será mesmo? É claro que o 5G e a mudança de paradigmas no mercado das telecomunicações obrigam as operadoras a repensarem seus modelos de negócio, focando em serviços mais móveis de qualidade. Mas é pouco provável que esses serviços por si só tirem da fibra óptica o posto de principal modo de conexão no país. Vejamos o porquê.
O primeiro motivo é que a velocidade e a capacidade do cabo ainda serão superiores aquelas das vias aéreas. Isso porque a fibra óptica – no caso da Eletronet, nossa rede OPGW – utiliza a luz para transmitir os dados em alta velocidade, com capacidade maior que qualquer sistema baseado em cabos de cobre. Além disso, as próprias frequências e espaços de banda das vias aéreas são finitas, o que não acontece com o cabo, que pode ser ampliado sempre.
O segundo motivo é que raramente um grande salto tecnológico acabou por completo com a tecnologia anterior. Da mesma maneira que o Wi-Fi não acabou com a conexão do cabo e que a Internet não acabou com o telefone, o 5G dificilmente irá impactar negativamente a fibra no curto e médio prazo. Até porque o próprio foco de negócio é diferente: Uma empresa que provê serviços críticos ao consumidor dificilmente irá confiar toda sua operação em um chip de celular.
O que nos leva ao terceiro e último motivo: a confiabilidade e a estabilidade da fibra óptica. E nesse ponto, ninguém melhor que a Eletronet para falar sobre o assunto. Com uma rede de 16 mil kms e presente em 18 Estados brasileiros, nossa rede OPGW segue as linhas de transmissão de energia, sendo altamente resistente e durável. E agora, com a atualização de todo nosso parque DWDM em parceria com a Ciena, nossa rede terá 8.8 terabytes de capacidade, já pronta para atender inclusive a futura expansão do 5G no Brasil.
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