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CGNAT: por que deixar essa tecnologia no passado?

Imagem aérea noturna de uma cidade com diversas linhas luminosas interconectando vários pontos, representando os endereços IP do CGNAT.
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Seu provedor ainda utiliza IPv4 e, consequentemente, o protocolo CGNAT? Saiba que isso pode ser problemático sob diferentes pontos de vista.

Para entender melhor, confira o artigo e entenda com mais detalhes como esse protocolo funciona e quais são os motivos para o seu provedor deixá-lo no passado. Boa leitura!

O que é CGNAT?

O CGNAT significa Carrier Grade Network Adress Translation, que em português quer dizer Tradutor de Rede de Grande Escala.

Isto é, ele é um protocolo de larga escala responsável pela aplicação do NAT à rede da operadora. Por sua vez, o NAT é o tradutor de endereços IP.

Nesse sentido, o protocolo mencionado acima é considerado uma alternativa para o cenário de esgotamento de endereços IPv4.

Em outras palavras, o CGNAT faz o intermédio entre as redes domésticas e a rede de internet, a qual é configurada ao nível de provedor de acesso. Porém, esse protocolo gera problemas para a segurança e a estrutura da rede mundial de internet.

Como funciona o CGNAT?

Para entender melhor o funcionamento do CGNAT, é preciso entender o NAT, o qual é outro tipo de protocolo e que faz com que endereços de redes internas, que teoricamente são fechados, consigam comunicação com a internet.

Nesse sentido, cada computador, celular, TV e outros dispositivos com conexão à internet possuem um endereço IP gerado por meio do NAT. Em resumo, ele faz o mapeamento dos pontos de rede e a identificação por meio do IP e da porta local.

A partir desses dados coletados, o NAT cria um código de 16 dígitos utilizando a tabela hash. Esse código, portanto, é o IP que o terminal possui na internet.

Com isso esclarecido, vamos ao CGNAT: esse protocolo funciona da mesma forma que o NAT, com a diferença de que ele é aplicado diretamente na rede do provedor, em vez de ser aplicado no roteador de uma organização ou de um usuário.

Assim, boa parte da utilização acaba sendo para tentar solucionar um problema bastante conhecido há tempos: o esgotamento do IPv4.

Por que o CGNAT deve ser abandonado?

Existem vários motivos pelos quais os provedores devem abandonar o CGNAT. Afinal, ele é desvantajoso em vários fatores:

1. Existência do IPv6

O primeiro motivo para deixar o CGNAT no passado é porque hoje já existe o IPv6. Com isso, não há porque utilizar o CGNAT para tentar estender a capacidade do IPv4.

2. Complexidade

Outro ponto é o fato de que o protocolo CGNAT vai contra um dos princípios da arquitetura de rede: a conexão ponto a ponto. A partir disso, a gestão das redes internas e, até mesmo, o ato de habilitar serviços se tornam mais complexos do que o necessário.

3. Falhas de identificação

O protocolo em questão também causa outro problema: com o compartilhamento de endereços IPs, há o risco de ocorrerem falhas na autenticação do usuário naqueles serviços online que dependem do IP para identificação.

4. Dificuldade para punição em crimes cibernéticos

Mais um motivo para abandonar o CGNAT é que ele aumenta o nível de dificuldade para identificar os usuários por meio do número IP.

Com isso, as investigações relacionadas a crimes cibernéticos sofrem grande impacto. Afinal, a única possibilidade de as prestadoras conseguirem indicar o nome do usuário que utiliza determinado IP é com os dados da porta lógica de origem da conexão que a pessoa utilizou.

5. Manifestação internacional

Do ponto de vista internacional, já há movimentações para que esse protocolo caia em desuso. Um exemplo é que, em 2017, a Europol (Agência da União Europeia para a Cooperação Policial) solicitou aos provedores europeus que deixassem de compartilhar endereços IP do CGNAT, conforme veiculação no site ISPreview.

Assim, como muitas medidas de segurança relacionadas à tecnologia são implementadas no Brasil depois de terem sido bem-sucedidas em outros países, essa pode ser mais uma delas e, se os provedores não estiverem preparados, podem ser pegos de surpresa.

Portanto, todos esses pontos levantados ao longo do conteúdo são alguns dos principais motivos que indicam que o melhor a fazer é deixar essa tecnologia no passado e investir na implementação do IPv6 nos provedores.

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