Estamos cada vez mais conectados e dependentes da tecnologia, mas essa hiper conectividade ainda tem muito a avançar. A tecnologia está no centro das soluções para os problemas do mundo moderno, das cidades cada dia mais populosas, do gerenciamento coletivo e do serviço público em geral. É a partir de um conjunto bem orquestrado de soluções tecnológicas que surgem as cidades inteligentes e a conectividade é o alicerce dessa realidade.
Mas o que é cidade inteligente?
Uma cidade inteligente usa tecnologia digital para conectar, proteger e melhorar a vida dos cidadãos, sendo a melhoria da qualidade de vida e o desenvolvimento econômico o seu principal propósito. Nas cidades inteligentes, os sensores de IoT, câmeras de vídeo, mídia social e outros recursos agem como um sistema nervoso, fornecendo aos gestores da cidade e aos cidadãos feedback constante para que possam tomar decisões com base em informações.
Para considerar uma cidade inteligente o Cities in Motion Index (CIMI) 2020, do IESE Business School, analisa 101 indicadores em 9 pilares principais: capital humano, coesão social, economia, governança, meio ambiente, mobilidade e transporte, planejamento urbano, projeção internacional e tecnologia, refletindo o objetivo como dados subjetivos para oferecer uma visão abrangente de cada cidade.
Novos desafios
Além das dificuldades tradicionais das cidades, a pandemia do Covid-19 trouxe novos desafios para os gestores urbanos que precisam garantir um ambiente seguro e saudável para as pessoas. Tecnologias que auxiliam a garantia do distanciamento social, o uso de máscara e a medição de temperatura foram criadas e somam na lista de necessidades de uma cidade inteligente.
O desafio maior continua sendo o mesmo: recurso para investir em infraestrutura, conectividade, dispositivos inteligentes e softwares que auxiliem no processo de deixar o espaço urbano mais tecnológico e com uma gestão mais eficiente.
Conectividade
A cidade inteligente é sustentada por uma rede de dados que precisa ser confiável, disponível sempre. O avanço da fibra óptica tem viabilizado a construção dessas cidades, assim como a melhoria da banda móvel tanto em velocidade, quanto em termos de latência. A chegada do 5G deve reforçar ainda mais a redundância da rede e a hiper conectividade.
Outro fator importante para a conectividade das cidades inteligentes é o fatiamento de rede e a garantia de banda para os serviços essenciais. Em caso de desastres, quando a rede fica congestionada pelo uso simultâneo das pessoas, a comunicação crítica de hospitais e segurança pública precisa ser priorizada.
Além disso, é importante o investimento em recursos que maximizem a qualidade da rede como boas tecnologias de Transporte de Dados, aumento de Pontos de Troca de Tráfego e a adoção de um bom Trânsito IP.