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Internet das Coisas: qual é o impacto para o provedor de serviços?

IoT e seu impacto para o provedor de serviços
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Não é segredo para ninguém que a Internet das Coisas tem se tornado uma realidade em muito mercados, transformando o panorama das telecomunicações. Aqui mesmo no blog da Eletronet já falamos sobre isso, quando da aprovação do Plano Nacional de Internet das Coisas, o PNIoT (por meio do decreto presidencial nº 9.854).

Por conta do próprio funcionamento do mercado de Telecom e de diversas iniciativas – dentro ou não do espectro do PNIoT -, a Internet das Coisas deve impactar a todos, principalmente ao provedor de serviços. O que fazer? Quais são os desafios e oportunidades para o ISP com a IoT? É isso que vamos procurar analisar nesse artigo.

Internet das Coisas: que coisas? E onde estão?

A essa altura, todos já estão cansados de saber o que significa o acrônimo IoT, ou “Internet ofThings”, na versão em inglês. De acordo com as previsões da IDC, o ecossistema de IoT no Brasil já movimentou US$ 8 bilhões em 2019, com potencial de crescimento de 20% por até 2022.

Para o provedor de serviços interessa mais saber quais coisas podem ser conectadas e, sobretudo, onde elas estão. No Plano Nacional de IoT, a definição é a de “coisas que podem ser identificadas e integradas por redes de comunicação”. É claro que é uma definição bem ampla, mas o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), responsável pelo Plano, identificou quatro ambientes prioritários onde a IoT tem um grande potencial de uso: Cidades, Saúde, Agronegócio e Indústria.

E é aqui que o provedor tem de estar mais atento. Por atender regiões desassistidas de infraestrutura de Telecom, mas que contam com um volume enorme de negócios nessas verticais, o pequeno provedor e sua capilaridade será fundamental para o desenvolvimento da Internet das Coisas no Brasil.

Novas iniciativas

Além disso, o provedor deve estar de olho em iniciativas das quais pode se beneficiar para alavancar seus negócios. Trata-se de parcerias entre órgãos estaduais, federais e até internacionais para impulsionar a IoT no país. Dentre elas, destacamos duas das mais recentes: a Câmara da Saúde 4.0 e o Centro Afiliado da 4ª Revolução Industrial.

Coordenada pelo Ministério da Saúde, em comum acordo com o MCTIC, a Câmara da Saúde 4.0 conta com membros das universidades, de institutos e da iniciativa privada. O objetivo é aproximar os membros, identificar e discutir assuntos relevantes, buscar sinergias, alinhar ações, articular e propor iniciativas para a implementação de IoT.

Já o Centro Afiliado da 4ª Revolução Industrial é o resultado de uma parceria entre o governo de SP, Ministério da Economia e Fórum Econômico Mundial. O espaço será inaugurado em abril em um dos edifícios do IPT, em São Paulo, e desenvolverá pesquisas sobre temas como políticas de dados, Indústria 4.0, cidades inteligentes, robótica, inteligência artificial e blockchain.

Desafios e Oportunidades

Com esse cenário, talvez o provedor tenha muito mais oportunidades do que desafios com a IoT. Como o conceito de Internet das Coisas está conectado com tecnologias como Big Data, computação cognitiva, machine learning e inteligência artificial, onde a riqueza está nas conexões e nas informações geradas por essas conexões, o provedor ISP está em uma posição estratégica.

Por conta da proximidade com o ambiente onde os dados são gerados e a possibilidade de agregar valor nesta cadeia, o pequeno provedor é um privilegiado. Neste modelo, ele pode evoluir seu negócio e atuar como o responsável pela qualidade e manutenção dos sensores, fazendo a gestão do sistema e oferecendo o serviço para múltiplas empresas em sua área de cobertura. Ele pode ainda trabalhar diretamente com as companhias frotistas de diversos segmentos, expandindo seus serviços de conexão para áreas até então inimagináveis.

Mas é claro que nem tudo são flores. Além de ter de desenvolver habilidades para atuar de forma estratégica e diferenciada com novos clientes, o pequeno provedor deve ter parceiros fundamentais em termos de rede. E é aqui que a Eletronet pode fazer a diferença. Com mais de 17 mil km de extensão, com uma rede confiável de alta capacidade e disponibilidade, a Eletronet é a parceira ideal para você, provedor, aproveitar as oportunidades da IoT e impulsionar seus negócios.

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