Segurança de dados para provedores
Há 20 anos, a segurança na internet não era uma prioridade. Hoje, no entanto, ter um sistema seguro passou a ser uma necessidade. Deficiências que atingem roteadores e câmeras IP, e que podem expor os ISPs e seus clientes, ataques de negação de serviços (DDoS) ou mesmo de DNS (Domain Name Server) são vulnerabilidades mais comuns a cada dia e que podem causar crimes que variam de violações de privacidade à fraudes bancárias.
Mesmo sabendo que as tentativas de captação de dados do interior da fibra óptica são facilmente detectáveis, pois esse processo exige o desvio de uma grande quantidade da luz criada em seu interior, é preciso ficar atento à outra ponta. Spam, vírus e spyware têm gerado graves danos aos consumidores e empresas e a porta de entrada, geralmente, fica aberta por descuidos.
Prestar atenção a estas portas é urgente
Uma vez que qualquer violação de segurança, mesmo que seja corrigida rapidamente, pode provocar danos irreparáveis. Lidar com ciber-criminosos ousados demanda redobrar a atenção com a segurança dos dados e ter a clareza de que todos nesta cadeia, de fabricantes de dispositivos IoT, ISPs e usuários, devem investir e aplicar as melhores práticas de segurança disponíveis.
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O uso de ferramentas de gerenciamento avançado de vulnerabilidades, com softwares que varrem o sistema em busca de brechas, se torna cada vez mais importante. Vale ainda lembrar que a política de segurança de um provedor deve englobar também o comportamento de seus funcionários.
Um simples e-mail pode ser a porta de entrada que permite os criminosos instalarem um malware capaz de roubar os dados e registros de clientes. Se a segurança de dados não for abraçada como uma prioridade em todos os níveis, não será possível confiar à Internet a tarefa de continuar a melhorar nossas vidas.
Autor: Marcel Carvalho, gerente de TI