Se você planeja abrir um provedor de internet, migrar para FTTH ou começar a usar fibra óptica no meio ponto-multiponto, certamente deve ter se deparado com a difícil missão de escolher o cabo certo para cada ramificação de rede.
Tomar essa decisão com sabedoria impacta diretamente a qualidade do sinal de seu provedor e a saúde financeira do seu negócio. Isso porque se a fibra óptica for envolvida por um cabo muito fino, que não garanta sua segurança, poderá ter interferências e até cair o sinal. Por outro lado, se você investir em um cabo muito robusto quando, na verdade, um cabo simples já seria o suficiente, terá jogado seu dinheiro fora.
Se você não quer passar por nenhuma dessas situações, confira o artigo e saiba como montar um provedor de internet com os equipamentos certos!
Quais os tipos de cabos necessários para a rede de fibra óptica?
O cabo de fibra óptica é o revestimento que envolve toda a fibra, a fim de protegê-la de intempéries climáticas, ataque de animais e da alta pressão encontrada no fundo dos oceanos.
Como uma mesma fibra óptica percorre grandes distâncias e cada segmento de sua extensão está submetido a determinados riscos, a espessura do cabo muda conforme as exigências da região.
Para atender cada caso, a infraestrutura de rede FTTH conta com três tipos de cabos de fibra óptica:
Conheça os tipos de fibra óptica
1. Cabo de backbone
O cabo de backbone é o mais espesso entre os três, tendo em vista que abriga a base central da rede. A fibra óptica é revestida pelo cabo de backbone pelo Distribuidor Interno Óptico (DIO) que está ligado à Optical Line Terminal (OLT) e segue até as caixas de emenda óptica (CEOs).
As CEOs são responsáveis por realizar ramificações primárias por meio de splitters e também por viabilizar a curvatura de cabos backbones, já que são muito espessos e difíceis de serem flexionados. Para isso, o cabo é cortado e conectado a uma CEO.
Os backbones são recomendados para revestir mais de 24 fibras, mas isso pode mudar conforme o projeto do provedor.
2. Cabo de acesso
O cabo de acesso – ou distribuição, como também são conhecidos – possui uma espessura intermediária entre o backbone e o cabo de terminação. O revestimento se inicia nas CEOs e se estende até as caixas de terminação óptica (CTOs).
A finalidade das CTOs é dividir cada fibra em vários sinais a partir de splitters para levá-los até os usuários.
Os cabos de acesso são indicados para revestir menos de 24 fibras ópticas.
3. Cabo de terminação
O cabo de terminação, ou cabo drop, é o menos espesso dentre os três e é responsável por revestir a fibra das CTOs até o consumidor final. Para assegurar a qualidade do sinal, é comum passar o cabo por uma Ponto de Terminação Óptica (PTO) e depois ligá-la à Optical Network Unit (ONU), ao invés de ligar o cabo de terminação diretamente na ONU.
Há diferentes subtipos de cabos drop, que atendem a determinadas necessidades. Os mais comumente usados são:
- Padrão ITU-T G.657A2: indicado para dutos estreitos ou congestionados;
- Cabos de AR: o revestimento exterior dos cabos de atrito reduzido favorece sua implementação em conduítes e tubulações;
- LSZH: o cabo Low Smoke Zero Halogen é projetado para atender aplicações verticais, conhecido por ser muito seguro em casos de incêndio, pois emite pouca ou nenhuma fumaça, oferecendo menor risco de intoxicação.
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