SUPORTE  0800 771 1237

Flag UK

A Eletronet e o incrível mundo dos cabos submarinos

Imagem ilustrando os cabos submarinos
FACEBOOK
LINKEDIN
TWITTER

Você que acompanha o blog da Eletronet já conhece um pouco dos benefícios da nossa rede. Com mais de 17 mil km espalhados por 166 POPs, nossa tecnologia OPGW leva conexão de qualidade e com alta disponibilidade para 18 estados do país. Agora, você sabia que estamos conectados também através de cabos submarinos?

O Brasil está interligado a diversos cabos submarinos atualmente, que conectam a rede internacional aos pontos de troca de tráfego de internet (IXs) do país e aos provedores de serviço por meio da rede da Eletronet. O que poucos sabem é de onde surgiram esses cabos, para que servem, como funcionam, quem os projeta e o que eles conectam. Você que acompanha o blog da Eletronet, já conhece um pouco dos benefícios da nossa rede. Com 16 mil Km espalhados por 164 POPs, nossa tecnologia OPGW leva conexão de qualidade, confiável e com alta disponibilidade para 18 estados do país. Agora, você sabia que estamos conectados também através de cabos submarinos?

O que são cabos submarinos?

Os cabos submarinos são conexões com milhares de quilômetros de extensão submersas em mares e oceanos – podendo atingir mais de 6 km de profundidade – que interligam estações terrestres de rede para transmitir sinais de telecomunicações. 

Geralmente, esses cabos de internet no mar são compostos por fibra óptica, a qual fica envolta em uma série de camadas de plástico, silicone, fios de aço, cobre, polietileno e nylon, resultando em um diâmetro semelhante ao de uma mangueira. 

Para evitar o contato da água com o interior do cabo, são usadas barreiras de alumínio e/ou vaselina. Assim, é possível garantir a disponibilidade do sinal e evitar possíveis danos causados pela ancoragem, animais marinhos e fatores ambientais.

Dependendo da profundidade que o fio se encontra, são acrescentados materiais de proteção contra a forte pressão do fundo do oceano. Além disso, quanto mais próximos da costa, mais camadas de proteção os cabos recebem.

Cabos submarinos: foto mostrando os cabos de internet no mar

Para que servem os cabos submarinos?

Os cabos submarinos servem para transportar dados em altíssima velocidade, a fim de viabilizar serviços de telecomunicações, como internet, TV por assinatura, telefonia fixa e móvel.

Outra tecnologia que tem a mesma finalidade é o satélite, mas, por conta de uma série de questões, opta-se por utilizar os cabos submarinos. Por exemplo: os cabos submarinos são capazes de transportar um alto volume de dados a longas distâncias e sua conexão é mais estável e veloz do que a via satélite, pois não sofre com a interferência do ar.

Além dessas vantagens, a infraestrutura necessária para implementar o cabeamento submarino possui um valor muito mais acessível quando comparado à instalação e manutenção de um satélite em órbita.

Senta que lá vem história

Já contamos um pouco da história dos cabos submarinos aqui no blog da Eletronet. Surgidos em meados da década de 1850, pouco após a invenção do telégrafo, os primeiros cabos submarinos eram bem frágeis, com condutores metálicos e protegidos por uma mistura de cânhamos alcatroados e borracha indiana.

As conexões submarinas evoluíram muito e hoje os cabos são feitos de materiais sofisticados como kevlar e utilizam fibra óptica, capazes de atravessar distâncias cada vez maiores.

Os cabos submarinos contam com uma velocidade de transmissão de aproximadamente 26,2 terabites por segundo e transportam até 250 terabites de dados. 

Como é o processo de instalação dos cabos submarinos?

O processo de implantação dos cabos submarinos é extremamente complexo. Para se ter uma ideia, só enrolar o cabo para colocá-lo no navio pode demorar três semanas. Então, para executar um projeto de tal magnitude, conta-se com a participação de uma equipe multidisciplinar, formada por engenheiros, técnicos ambientais, geólogos, geofísicos e oceanógrafos.

A implementação dos cabos submarinos é antecedida por uma série de pesquisas que visam levantar dados sobre a região onde se pretende instalar a infraestrutura. São realizados estudos oceanográficos com o objetivo de traçar um percurso que favoreça a preservação da vida útil dos componentes e que cause o mínimo de impacto ambiental possível.

Além do mapeamento oceanográfico, legislações e tratados internacionais, eles também são consultados para auxiliar na definição do melhor percurso.

Após coletar, armazenar e sistematizar os dados em um software específico para esse tipo de operação, é feito o cruzamento das informações para definir o trajeto ideal para instalar o cabeamento.

A implementação dos cabos submarinos é feita a partir de embarcações especializadas e gerenciadas por uma equipe de engenheiros. O primeiro passo para a instalação é mergulhar os conduítes e estendê-los até o ponto de conexão. Para evitar que o cabeamento dificulte a prática pesqueira e a ancoragem de embarcações, são cavados espaços para abrigar o cabeamento.

Por fim, é concluído o processo de instalação com o auxílio de veículos submersíveis controlados remotamente, equipamentos sonares e GPSs.

Como funcionam?

Com o diâmetro do tamanho da palma de uma mão, os cabos submarinos ficam a uma profundidade de até 1000 metros nos oceanos. Eles são revestidos por um duto de metal, o que evita possíveis danos das âncoras dos navios e de barcos de pesca – os maiores vilões dos cabos – ou até mesmo do ataque de tubarões.

O processo de implantação dos cabos submarinos é extremamente complexo. Para se ter uma ideia, só enrolar o cabo para colocá-lo no navio pode demorar três semanas. Capazes de transmitir dados como voz, imagens e mensagens, os cabos submarinos têm um tráfego até 1000 vezes maior que o dos satélites. 

Quem banca os cabos submarinos?

Por sua complexidade, o desenvolvimento e manutenção das conexões submarinas demanda altos custos. Por isso, geralmente os projetos são bancados por consórcios de empresas gigantes da internet, como Google e Facebook, e por empresas especialistas na área, como a Seaborn Networks.

Essa última, por exemplo, foi a responsável pela construção do Seabras-1, cabo submarino com conexão direta entre São Paulo e Nova York, cuja captação para a construção foi de US$ 500 milhões. Já outro projeto, da South Atlantic Cable System (SACS), ligou o Brasil à África e demandou US$ 300 milhões. Por fim, há o Google, que fez parte do consórcio que construiu o cabo Monet, ligando Santos à Boca Raton, na Flórida, passando também por Fortaleza. 

Cabos submarinos: foto de cabos de fibra óptica sendo preparados

O que conectam os cabos submarinos?

Responsáveis por 99% das comunicações transoceânicas (entre locais separados por um oceano), os cabos submarinos conectam todos os continentes, exceto a Antártida. No Brasil, o destaque é justamente a capital do Ceará, pela proximidade geográfica com EUA e Europa e pelo recente desenvolvimento econômico e tecnológico.

Em 2018 a Eletronet inaugurou um novo Pix em Fortaleza, com capacidade inicial de 20G e possibilidade de entrega em portas de 110G e 100G. O objetivo foi integrar ainda mais a rede às conexões submarinas e também atender ao crescente mercado nacional de provedores de banda larga.

E você, também tem grande demanda por conexão em sua cidade? Entre em contato conosco!

Assine nossa Newsletter

Artigos mais lidos

Últimas notícias

Siga nossas Redes Sociais